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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

09/02/2012 - 19h24 - Atualizado em 09/02/2012 - 19h24

Números não mentem: interior vem massacrando a Grande Vitória no Capixabão

Em 11 jogos, foram seis vitórias do interior, contra apenas uma da Grande Vitória e quatro empates

Thierry Gozzer - GAZETAESPORTES.COM


foto: Fábio Vicentini
Aridelson Bianchi
Aridelson Bianchi

Supremacia total. Os números não mentem. O interior vem dando show de bola na Grande Vitória no Capixabão 2012. O que é visto na tabela, com quatro equipes do interior no G-4, é apenas uma constatação das duas últimas rodadas, quando os times da 'capital' foram 'atropelados'.

Até agora são 11 jogos entre interior x Grande Vitória no Estadual. Seis vitórias das equipes que hoje estão no G-4, quatro empates e apenas uma vitória dos times da 'capital'. As duas últimas rodadas ajuaram a aumentar a supremacia, com cinco vitórias e um empate para o interior.

O maior perdedor até o momento é o Serra. Foi derrotado em todos os três confrontos, diante de Real Noroeste, Conilon e na última rodada, para o Aracruz. Do outro lado, o único time da Grande Vitória que se deu bem contra o interior foi o Rio Branco, que em Jaguaré bateu o Conilon por 3 a 2.

Para o técnico Aridelson Bianchi, do Conilon, que humilhou o Serra com um sonoro 5 a 2, a explicação para o domínio das equipes do interior está na não prepotência.

"Acho que principalmente a não prepotência dos clubes do interior. Aqui se trabalha com a noção de que se não se profissionalizar mais, com alternativas que sejam mescladas entre recurso e um quadro mais qualificado, realmente não adianta. No interior você tem uma condição de treinabilidade melhor. Os atletas ficam mais próximos, sem grande deslocamento, com melhores campos. A participação estrutural
foto: Carlos Alberto Silva
Aridelson Bianchi
Ronicley diante do Colatina
é melhor. Na capital, vemos algumas dificuldades porque também existem outras situações, como os grandes jogadores, que gostam de jogar na Capital. E quando o interior joga contra a Capital, existe essa vontade a mais, além da imprensa, que coloca sempre a Capital no plano do favoritismo", frisou o treinador.

Já o meia Ronicley, do Rio Branco, que vem de três jogos sem vitória, até o fato das equipes do interior treinarem e jogarem no mesmo campo ou estádio, faz diferença. "É difícil de responder. No interior, quando se joga lá, é bem mais difícil, pois treinamos em um campo e jogamos em outro. Não tem essa situação de fazer os coletivos e jogar no mesmo campo. Mas os times do interior tiveram grande apoio financeiro para o campeonato, contratando as peças certas. Os elencos estão fortes. No caso do Rio Branco, que é o que posso dizer, as contusões atrapalharam muito. Mas o campeonato é muito equilibrado e acho que a tendência é as coisas se equilibrarem".

No próximo final de semana o campeonato segue. E com mais confrontos entre interior e capital, para equilibrar, ou aumentar ainda mais o desnível dos números. O São Mateus pega o Serra. Já o Espírito Santo encara o Vitória. No outro jogo, o Linhares recebe o Rio Branco. Ou seja: teremos um 9 a 1 ou um 6 a 4 ao final do domingo?

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