Seguro, Ari Bianchi libera
jogadores do Conilon por
4 dias no feriadão
Folga começou nessa quinta-feira e vai até domingo. Para o técnico, havia uma necessidade de descanso, mesmo com os riscos naturais do carnaval
Aridelson Bianchi, técnico do Conilon
Aridelson Bianchi, técnico do Conilon, não é exatamente um fã de carnaval. Do tipo 'meu nome é trabalho', o treinador afirma que passará os dias que são de folia para a maior parte dos mortais dedicando-se à sua equipe e aos estudos sobre os adversários que terá na sequência do Capixabão 2012. Porém, decidiu liberar os jogadores para quatro dias de folga, desde o fim do jogo de quarta-feira passada, que terminou empatado em 1 a 1 com o Linhares.
A reapresentação será apenas na segunda-feira, mas obviamente Ari Bianchi fez as suas sábias recomendações ao elenco sobre como folgar com responsabilidade. Afeito a um debate mais profundo sobre quase tudo, não apenas sobre futebol, Aridelson acredita que há uma cultura no Brasil de um excesso de folgas, mas pondera que, por outro lado, é preciso pesar a necessidade momentânea de um descanso, como a existente em seu clube, que atualmente ocupa a sexta colocação, com 10 pontos.
- Não tenho muito o que comemorar com o carnaval. Tenho uma opinião política polêmica a respeito: está se produzindo no Brasil uma atitude de País das folgas e de folgados, com cada vez mais investimento dos governantes na política do pão e circo. Porém, considero que nossos atletas vêm de uma rotina intensa de trabalho e precisamos recuperar também nossa saúde emocional. Teremos uma semana inteira de trabalho logo depois. Dar folga no carnaval é uma aposta, certamente, mas com riscos normais - analisa Bianchi.
O próximo compromisso do time de Jaguaré é apenas no dia 26 de fevereiro, domingo, às 16 horas, contra o Espírito Santo de Anchieta, no Estádio Davino Mattos. A confiança no grupo de jogadores, cheio de atletas experientes, como Paulinho Pimentel, Eduardo, Tililiu e outros, ajuda o treinador a tomar a decisão de liberar o grupo por quatro dias seguidos em pleno carnaval.
- Preciso demostrar confiança em nosso elenco. Não sou favorável a ficar policiando todas as ações de atletas profissionais, embora concorde que jogadores de futebol mereçam ser melhor acompanhados. Vivemos em uma área social e esportiva com um grau de preconceito. Não se cuidar de forma profissional só aumenta nossas dificuldades de relação. Mas os jogadores do Conilon estão cientes das responsabilidades - completa o treinador.
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